A Pastoral da Aids, serviço da
Igreja Católica que tem por missão promover vida saudável, incentivando o
cuidado de si e dos outros e está presente em quase todos os 18 regionais da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realiza atividades para despertar
a solidariedade por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, neste 1º de
dezembro.
No dia 2 de dezembro, a partir das 8h00, no Cristo Rendetor,
agentes da Pastoral da Aids do Regional Leste 1 realizarão uma missa, a ser
presidida por dom José Francisco, bispo referencial da Pastoral da Aids do
Leste 1, seguida de apresentação de banda, panfletagem, confraternização e
almoço.
“Diante do HIV todos somos vulneráveis. A epidemia da Aids
continua avançando e atingindo a todos. Junto com a infecção, o
vírus ainda provoca sofrimento, angústia, discriminação e muitas mortes”,
alerta Maria Lúcia, coordenadora da Pastoral da Aids no regional Leste
1. Os dados dão conta de que cerca de 136 mil brasileiros convivem sem
saber com virus da síndrome da imuno-deficiencia, o HIV como é mais conhecido,
pois nunca fizeram o teste da Aids.
A coordenadora da Pastoral da Aids da Região Leste 1 chama a
atenção para o fato de que grande parte da população nunca se testou. “Muitas
pessoas recebem o diagnóstico quando já estão doentes. O diagnóstico
precoce torna ao tratamento e o cuidado mais eficientes, evitando doenças e
garantindo qualidade de vida”, disse.
Sentido do 1º de dezembro – O
Dia Mundial de Luta Contra a Aids é um convite à solidariedade com quem vive
com HIV e está em situação de vulnerabilidade ou exclusão. Também é uma
oportunidade para combater a discriminação e o preconceito, denunciar a
falta de acesso aos serviços e aos direitos, incentivar as pessoas a fazer o
teste do HIV e fortalecer a política de acesso universal à prevenção tratamento
e o cuidado.
No Brasil, as pessoas que vivem com o HIV recebem o tratamento
gratuíto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Pastoral da Aids defende que as
políticas em HIV, aprovadas em 1990, se fortalecem por meio do fortalecimento
do SUS.
Atualmente, informa a Pastoral da Aids, os avanços da medicina,
o esforço de gestores e o empenho da sociedade civil fizeram da Aids uma doença
tratável. “Com o conhecimento e as tecnologias é possível viver com qualidade
mesmo tendo HIV. É o SUS quem garante estes avanços. Apoiar o SUS é apoiar a
resposta brasileira contra a Aids”, informa a Pastoral da Aids.
Fonte: CNBB
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