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Cada deputado federal custa ao contribuinte R$
2,14
milhões
por ano, ou R$ 179 mil por mês (EBC)
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Trabalhador
assalariado levaria, em média, 15 anos para receber o valor mensal gasto com um
parlamentar
A renovação no Congresso
Nacional na eleição deste ano foi surpreendente. A taxa de novos políticos no
Senado é de 87% e Câmara dos Deputados chegou a 53%. Novos parlamentares chegam
ao poder, alguns velhos vão continuar e outros vão sair. O que não vai mudar é
o sistema de regalias dos políticos. Carros, funcionários, plano de saúde,
auxílio-moradia de R$ 4.253 estão entre as mordomias. Tudo bancado com dinheiro
do trabalhador. Os dois candidatos à Presidência da República não têm nenhuma
proposta para estancar a sangria.
Levantamentos feitos
pelo site Congresso em Foco mostram que cada dia de funcionamento do Congresso
custa aos brasileiros R$ 28 milhões, mais de R$ 1 milhão por hora.
Um deputado federal, por
exemplo, tem salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 (ou apartamento
de graça para morar), verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários,
de R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de
veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Com tanta
regalia, cada deputado federal custa ao contribuinte R$ 2,14 milhões por ano,
ou R$ 179 mil por mês. Um trabalhador assalariado levaria, em média, 15 anos
para receber o valor mensal gasto com um parlamentar.
Um deputado federal tem
até 25 assessores e um senador chega a ter 100 subordinados, agora
transformados em 'cabos eleitorais'.
G6 no mundo
O Brasil ocupa a sexta
colocação em salário de deputados em razão do Produto Interno Bruto (PIB) per
capita. À frente, gastam mais com seus representantes algumas das nações mais
pobres do planeta, como Nigéria, Gana e Quênia, que lideram o ranking da
disparidade entre as despesas com parlamentares e a média da riqueza de sua
população.
O país também se destaca
internacionalmente o número de assessores pessoais por congressista. Nos
Estados Unidos, cada deputado pode contar com até 18 auxiliares. No Chile, com
12, e na França, com 8. Já no Brasil esse número chega a 25 assessores. O
Senado brasileiro permite a contratação de 55 funcionários, mas há senadores
que chegam a muito mais. É o caso de Fernando Collor de Mello (PTC-AL), com 80.
Levantamento do jornal
El País, focado na América Latina, também aponta a disparidade entre os ganhos
dos parlamentares e o salário médio dos cidadãos que eles representam. O Brasil
tem a maior remuneração para deputados e senadores da região, seguido de Chile,
Colômbia e México.
Redação Dom Total
A imoralidade e mentira estao soltas. Tem um candidato honesto que usou sua empregada como laranja por décadas para cuidar de um das suas mansões em Paraty com dinheiro para assessoria. A Sra Val nem sabia onde ficava Brasília.
ResponderExcluirPior que tem muitos fanáticos que defendem este corrupto.