Se confirmada, a nomeação garantiria foro privilegiado a Temer. Decisão
caberá ao presidente eleito Jair Bolsonaro.
Matéria
publicada pelo Jornal Correio de Brasiliense diz que 'são grandes as chances de
o presidente Michel Temer ser nomeado embaixador do Brasil após deixar a
Presidência'. A reportagem cita fontes do Palácio do Planalto e do Ministério
das Relações Exteriores (MRE) e diz que o Itamaraty, procurado pelo jornal, não
vai se pronunciar oficialmente sobre o assunto.
A
nomeação, que manteria Temer com foro privilegiado, teria de ser feita pelo
presidente eleito Jair Boslonaro (PSL), que fez do combate à corrupção uma de
suas bandeiras de campanha. Se ocorrer a indicação de Temer, muito do discurso
de Bolsonaro cairia por terra.
Bolsonaro
e Temer se encontraram pela primeira após a eleição na última quarta-feira (7).
Após reunião para tratar da transição, Bolsonaro disse que “muita coisa” da
gestão Michel Temer será mantida, sem citar detalhes. Ele afirmou que “não se
pode furtar” do conhecimento de quem passou pela Presidência da República.
Bolsonaro agradeceu o encontro e disse que conta com a experiência de Temer
para ajudá-lo.
"Se
preciso for, a partir do ano que vem, voltaremos a pedir agenda, porque tem
muita coisa que continuará. O Brasil não pode se furtar do conhecimento
daqueles que passaram pela Presidência. Isso será útil a todos nós",
concluiu o presidente eleito.
Presidente
Michel
Temer foi primeiro presidente da República denunciado por crime comum. Foram
duas denúncias em 2017: uma por corrupção passiva e outra pelos crimes de
organização criminosa e obstrução de Justiça.
As
denúncias só não foram investigadas porque a maioria do Congresso Nacional
derrubou. No entanto, ao término do mandato terá que responder pelos crimes.
Em
outubro deste ano, Michel Temer foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos
crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O relatório
foi enviado ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Luís Roberto Barroso
manteve o indiciamento.
Entre
outros pontos, a PF afirma ter identificado repasses de R$ 5,6 milhões para
Temer entre 2000 e 2014, além de repasses de R$ 17 milhões em propina ao MDB.
Fonte: domtotal.com
Assim sendo a máscara vai cair muito cedo. O corrupção vai da de goleada.
ResponderExcluirPensei que a corrupção iria acabar. Parece que este conto de fadas está caindo por terra. Ao que parece deve ficar ainda maior.
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