domingo, 11 de novembro de 2018

NOMEAÇÃO DE TEMER PARA EMBAIXADA DO BRASIL NA ITÁLIA DEPENDERIA DE BOLSONARO

Se confirmada, a nomeação garantiria foro privilegiado a Temer. Decisão caberá ao presidente eleito Jair Bolsonaro.

Matéria publicada pelo Jornal Correio de Brasiliense diz que 'são grandes as chances de o presidente Michel Temer ser nomeado embaixador do Brasil após deixar a Presidência'. A reportagem cita fontes do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e diz que o Itamaraty, procurado pelo jornal, não vai se pronunciar oficialmente sobre o assunto.  
A nomeação, que manteria Temer com foro privilegiado, teria de ser feita pelo presidente eleito Jair Boslonaro (PSL), que fez do combate à corrupção uma de suas bandeiras de campanha. Se ocorrer a indicação de Temer, muito do discurso de Bolsonaro cairia por terra.
Bolsonaro e Temer se encontraram pela primeira após a eleição na última quarta-feira (7). Após reunião para tratar da transição, Bolsonaro disse que “muita coisa” da gestão Michel Temer será mantida, sem citar detalhes. Ele afirmou que “não se pode furtar” do conhecimento de quem passou pela Presidência da República. Bolsonaro agradeceu o encontro e disse que conta com a experiência de Temer para ajudá-lo.
"Se preciso for, a partir do ano que vem, voltaremos a pedir agenda, porque tem muita coisa que continuará. O Brasil não pode se furtar do conhecimento daqueles que passaram pela Presidência. Isso será útil a todos nós", concluiu o presidente eleito.
Presidente
Michel Temer foi primeiro presidente da República denunciado por crime comum. Foram duas denúncias em 2017: uma por corrupção passiva e outra pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.
As denúncias só não foram investigadas porque a maioria do Congresso Nacional derrubou. No entanto, ao término do mandato terá que responder pelos crimes.
Em outubro deste ano, Michel Temer foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Luís Roberto Barroso manteve o indiciamento.
Entre outros pontos, a PF afirma ter identificado repasses de R$ 5,6 milhões para Temer entre 2000 e 2014, além de repasses de R$ 17 milhões em propina ao MDB.

Fonte:  domtotal.com
 

2 comentários:

  1. Assim sendo a máscara vai cair muito cedo. O corrupção vai da de goleada.

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  2. Pensei que a corrupção iria acabar. Parece que este conto de fadas está caindo por terra. Ao que parece deve ficar ainda maior.

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