sábado, 10 de novembro de 2018
SECRETÁRIO DO SÍNODO PARTICIPA DE REUNIÃO COM BISPOS DA PAN-AMAZÔNIA
O
cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, estará em
Manaus/AM na próxima semana. Nos dias 14 e 15, ele se reunirá com o conselho
pré-sinodal, a Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM e bispos da região para
avaliar o processo de preparação do Sínodo convocado pelo Papa Francisco para
outubro de 2019.
São
esperados nesta reunião bispos de Brasil, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia,
Argentina e Guiana. A reunião contará com as presenças do arcebispo de
Huancayo, no Peru, e vice-presidente da REPAM, cardeal Pedro Barreto; da
secretária executiva da REPAM-Brasil, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, de
assessores da rede e de representantes de agências internacionais de
desenvolvimento. A presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil/CRB, irmã
Maria Inês Ribeiro, também estará presente.
“O
cardeal Baldisseri quer ouvir os bispos da região amazônica sobre as escutas
que estão acontecendo nas dioceses. Ele que fazer uma avaliação e planejar os
próximos passos até o sínodo”, explicou irmã Irene.
A
reunião terá como ponto de partida a provocação enviada como guia para o
encontro, baseada no compartilhamento da trajetória com os povos amazônicos até
aqui e sugestões para aprimoramento das reflexões do sínodo, cujo tema é
“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
Os
avanços mais significativos no processo de consulta sinodal, as dificuldades
que se apresentam e os horizontes “que se abrem” serão apresentados pelos
bispos. Outra indicação que deve ser partilhada é a comunicação dos prelados da
região com suas respectivas conferências episcopais e com os demais bispos da
Amazônia.
Para
a segunda parte do guia da reunião, o cardeal Baldisseri quer saber “Que sínodo
sonhamos/queremos/esperamos ter para a Amazônia?”. Neste sentido, os bispos
devem apontar os aspectos essenciais que tem aparecido nos diálogos com os
representantes da Igreja e dos povos amazônicos. Os participantes também devem
pontuar aquilo que aparece mais vezes nas escutas ou repetidamente. As questões
mais complexas e apontamentos que não têm sido abordados nas assembleias,
escutas e rodas de conversa – mas que são considerados imprescindíveis – são
outro elemento que os bispos e representantes devem socializar.
A
delegação do Brasil será a maior entre os participantes, com nove bispos, duas
religiosas, duas leigas e três padres entre brasileiros e estrangeiros que
atuam no país.
São
os bispos do Brasil: dom Sérgio Castriani, arcebispo de Manaus; dom Antônio
Ribeiro, bispo auxiliar de Manaus; dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da
Cachoeira/AM; dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís do Maranhão;
dom Neri José Tondello, bispo de Juína/MT; dom Philip Dickmans, bispo de
Miracema/TO; dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho/RO; dom Valdeci Santos
Mendes, bispo de Brejo/MA; e dom Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu e
vice-presidente da REPAM-Brasil.
Dina
Guerra, Márcia Maria de Oliveira (REPAM), padre Raimundo Possidônio (Belém/PA),
padre Justino Sarmento (Manaus/AM) e padre Paulo Suess (São Paulo/SP) completam
a lista.
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