segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
DIA MUNDIAL DO ENFERMO: A PRESENÇA DA IGREJA MISSIONÁRIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO
Nas
chamadas terras de missão, o trabalho muitas vezes silencioso da Igreja e de
seus missionários ajuda a levar um pouco de esperança a um mar de desespero e
sofrimento. Onde há uma missão, existe um ponto de assistência à saúde, muitas
vezes o único em um raio de centenas, senão milhares de quilômetros. Muitos
dispensários, clínicas e verdadeiros hospitais, nasceram e continuam a operar
nos lugares mais remotos do mundo, graças ao trabalho de missionários.
Cidade do Vaticano
Em 11 de fevereiro de cada ano, na memória litúrgica de Nossa
Senhora de Lourdes, a Igreja celebra o Dia Mundial do Enfermo, instituído pelo
Papa João Paulo II em 1992, para ser "um momento forte de oração, de
partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de chamado para todos a
reconhecerem no rosto de seu irmão doente, a Santa face de Cristo que,
sofrendo, morrendo e ressuscitando, alcançou a salvação da humanidade "(Carta que instituiu o
Dia Mundial do Enfermo, 13 de maio de 1992, n. 3).
Segundo o último Anuário Estatístico da Igreja, os Institutos de
caridade e assistência administrados pela Igreja incluem: 5.287 hospitais, com
maior presença na América (1.530) e África (1.321); 15.957 dispensários,
principalmente na África (5.177), na América (4.430) e Ásia (3.300); 610
leprosários distribuídos principalmente na Ásia (352) e na África (192); 15.722
casas para idosos, doentes crônicos e pessoas com necessidades especiais,
principalmente na Europa (8.127) e América (3.763); 9.552 orfanatos, a maior
parte na Ásia (3.660); 11.758 Jardins de Infância, com maior número na Ásia
(3.295) e na América (3.191); 13.897 centros de aconselhamento matrimonial, principalmente
na Europa (5.664) e América (4.984); 3.506 centros de educação ou reeducação
social e 35.746 instituições de outros tipos.
Nas chamadas terras de missão, o trabalho muitas vezes
silencioso da Igreja e de seus missionários, ajuda a levar um pouco de
esperança a um mar de desespero e sofrimento. Onde há uma missão, existe um
ponto de assistência à saúde, muitas vezes o único em um raio de centenas,
senão milhares de quilômetros. Muitos dispensários, clínicas e verdadeiros hospitais,
nasceram e continuam a operar nos lugares mais remotos do mundo, graças ao
trabalho de missionários e voluntários animados pelo espírito evangélico.
Principais Ordens e Congregações no campo da saúde
Entre as principais Ordens religiosas que atuam no campo da
saúde nos territórios de primeira evangelização, estão os Ministros dos
Enfermos (Camilianos), as Ministras dos Enfermos de São Camilo, a Ordem
Hospitaleiros de São João de Deus (Fatebenefratelli), as missionárias e os
missionários Combonianos, os missionários e missionárias da Consolata, os
Xaverianos e Xaverianas, os Rogacionistas, as Filhas do Divino Zelo, os
Capuchinhos, as Dominicanos, os missionários do PIME, os Salesianos e
Salesianas, as missionárias da Caridade ...
Não faltaram heroicos testemunhos de religiosos e religiosas que
diante da emergência, preferiram sacrificar suas vidas em vez de abandonar as
pessoas que assistiam. Entre estes, recordamos a família religiosa dos
Fatebenefratelli, que em 2014 perdeu na Libéria e na Serra Leoa quatro irmãos,
uma religiosa e treze colaboradores dos hospitais em Monróvia e Lunsar, por
terem contraído o vírus ebola, em seu generoso compromisso em cuidar dos
doentes.
Um destino semelhante tiveram seis missionários italiano das
Irmãs “delle Poverelle” de Bergamo, falecidas no Congo em 1995, após terem
contraído o vírus Ebola., mas quiseram permanecer no local, de modo a não
deixar as pessoas sem cuidados de saúde.
Fonte: Agência Fides)
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