Nós, mulheres da Amazônia, ribeirinhas, pescadoras, camponesas, estrativistas, parteiras tradicionais, quebradeiras de côco, erveiras, indígenas, negras, de matriz africana, do campo, da floresta, das águas e das cidades, repudiamos e desaprovamos publicamente a postura da Ministra Damares que devido a sua ignorância e total desconhecimento da realidade dos povos amazônicos, se reporta de forma indigna e desrespeitosa a condicão de vida das mulheres e crianças amazônidas. O conteúdo expresso ao se reportar sobre a violência sexual praticada contra às mulheres, jovens e crianças traduz de forma agressiva, MACHISTA misógina e discriminatória a prática do governo brasileiro ao tratar a questão da violência praticada contra mulheres jovens e crianças no Brasil.
A manifestação da Ministra, ao se referir às mulheres e meninas da Amazônia, que sofrem diariamente as consequências do descaso e ausência do estado brasileiro, em não promover a distribuição de renda justa para aplicar em políticas públicas que garantam a geração de trabalho, emprego e renda para as mulheres desta região, demonstra o quanto o governo brasileiro está distante da realidade dos povos amazônicos. Não bastasse a posição delinquente e preconceituosa do governo brasileiro contra o povo nordestinos, agora presenciamos o discurso de um Ministério constituído para resguardar os direitos das mulheres, vindo a público se manifestar contra as mulheres do Norte, da Amazônia brasileira!
Diante dessa triste e perversa realidade as entidades, organizações, movimentos sociais de mulheres, coletivos feministas, dos nove Estados da Amazônia Brasileira que integram o *Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia* denunciam, junto às autoridades, órgãos nacionais e internacionais, a violação institucional dos direitos das cidadãs brasileiras que vivem nas florestas, no campo e nas cidades amazônicas!
Exigimos respeito e políticas públicas!
POR MIM, POR NÓS, POR TODAS!
Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia/ MAMA
Neste desgoverno as mulheres tem sido ridicularizadas e tendo seus direitos negados.
ResponderExcluirAté quando o povo vai continuar calado?