sexta-feira, 29 de maio de 2020
BENEFICIÁRIA FALA DA DIFERENÇA QUE FAZ RECEBER UMA CESTA BÁSICA NESTE MOMENTO EM QUE ESTÁ DESEMPREGADA
Do
aglomerado Pedreira Padro Lopes, em Belo Horizonte (MG), a favela mais antiga
da capital mineira, com mais de 7 mil habitantes, ecoa a voz de uma brasileira.
É da Laila Maciel, mãe de dois filhos pequenos. Ela mora com a mãe. Laila fez
questão de destacar a diferença que faz receber, num momento de dificuldade em
sua vida, uma sexta básica da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É
Tempo de Cuidar”, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) e a Cáritas Brasileira desde 12 de abril deste ano.
“No
momento, estou desempregada, com muita dificuldade de arrumar dinheiro, tenho
dois filhos pequenos e a cesta vem suprir muitas necessidades que a gente tem
em nossa vida e cotidiano. Eu vim falar que é super importante a gente estar
recebendo”, disse em depoimento gravado para a ação que você pode assistir no
vídeo abaixo.
Ela
é uma das mais de 135 mil pessoas beneficiadas no Brasil pelas ações da “É
Tempo de Cuidar”, desenvolvida pela CNBB e pela Cáritas do Brasil. Até o
momento foram arrecadadas cerca de 500 toneladas de alimentos, organizadas em
cestas básicas; 63.619 mil refeições foram distribuídas sobretudo à população
de rua, migrantes e refugiados. Até o momento foram registradas 174 ações de
solidariedade, que envolveram o serviço direto de 59 dioceses espalhadas em
centenas de cidades no Brasil.
Acompanhe aqui no mapa onde está presente a campanha É Tempo de Cuidar.
O
bispo de Santo Ângelo, dom Liro Wendelino Meurer, explica no vídeo, gravado
especialmente para a ação, que a CNBB e a Cáritas Brasileira lançaram, na
Páscoa, a campanha “É tempo de Cuidar!”. Segundo ele, trata-se de uma ação
solidária emergencial em função deste momento que estamos vivendo. “A campanha
arrecada alimentos para cesta básicas, produtos de higiene, de proteção
individual. Além do lado material, a campanha também busca atender o lado
espiritual com antedimento de padres, religiosos e terapeutas”, disse.
De
acordo com o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, o novo
coronavírus pôs às claras a triste realidade da fome em todo o mundo. Revelou
quem já padece cronicamente da fome e inseriu muitos outros na mesma condição.
Enquanto se busca desesperadamente um remédio contra o vírus, a solidariedade
se manifesta como caminho para o enfrentamento da fome. Essa solidariedade
passa pela união de pessoas e instituições”.
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