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LuisaTeresa de Montaignaic |
As Oblatas do Coração de Jesus, presentes em
Buriticupu e em Bom Jesus das Selvas, no Maranhão, têm a alegria de convidar
todos quantos se quiserem unir a elas na comemoração dos 200 anos do nascimento
de sua fundadora, Luísa Teresa de Montaignac.
Quem é essa mulher que S. João Paulo II chamou
“mulher do futuro evangélico”?
Eis um pouco da sua vida.
Luísa Teresa de Montaignac
Nascimento da sua vocação na
família
Nascida no dia 14 de maio de
1820, Luísa Teresa de
Montaignac cresceu numa família profundamente cristã e unida. Criança sensível
e radiante, deixa-se tocar pela contemplação do presépio de Natal. Educada por
sua tia, Madame de Raffin, ela vive com muita fé sua primeira comunhão e fica
completamente transformada.
Jovem entusiasta,
apaixonada pela vida do seu tempo, descobriu os escritos de Santa Teresa de
Ávila. Ela gosta da oração dos salmos, da contemplação e adoração ao Santíssimo
Sacramento. Sua tia dá-lhe a conhecer o voto ao Sagrado Coração, que ela irá
pronunciar a 8 de setembro de 1843. Este
voto é para Luísa um ato fundador.
Uma herança pouco
comum
A sua tia apercebe-se
do risco do materialismo nascente, da indiferença religiosa e do crescimento do
individualismo que permeia a estrutura familiar e, como resposta, concebe um projeto, de uma associação de mulheres
influentes que, pelo voto ao Sagrado Coração, se comprometem a espalhar o Amor
do Coração de Jesus no seu meio social.
Luísa Teresa, após a morte de sua
tia, renuncia a entrar no Carmelo para assumir plenamente a realização deste
ambicioso projeto.
Uma mulher de fé e
ação
Em 1848, Luísa Teresa vem habitar em Montlucon, onde cria
relações de amizade e começa um incansável
apostolado: funda um orfanato; compromete-se na Congregação das Filhas de
Maria; organiza a catequese para as crianças pobres e dá retiros para as
famílias de operários. Funda a Obra das Igrejas Pobres, estabelece a Adoração
Reparadora e constrói. de 1862 a 1864 uma Capela dedicada ao Amor do Coração de
Jesus. Cria a Obra dos Samuéis, destinada à formação de
rapazes preparando-os para uma possível entrada no seminário (onde é ministrado
um sólido ensino primário juntamente com uma boa formação cristã, a fim de
permitir a rapazinhos entrar no seminário menor, se eles assim o desejassem).
Em 1875, Luísa Teresa foi nomeada
secretária-geral do Apostolado da Oração, o que lhe permite ter uma
correspondência espiritual abundante com muitos membros na França e em todo o
mundo.
Afetada por uma
tuberculose óssea, tenta aliviar o mal com tratamentos em terma, durante os
quais conhece mulheres influentes, criando amizade com elas. Estas irão
desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de suas obras, que se
espalham muito rapidamente na diocese de Moulins e noutras regiões da França.
Em 1874, nasce a
organização que virá a ser o Instituto das Oblatas do Coração de Jesus, com as
primeiras regras aprovadas pelo Bispo de Moulins. Em 1880, Luisa Teresa é eleita
Superiora Geral e continua a redação das Constituições. "Mulher do futuro
evangélico", "exemplo luminoso para o bem da Igreja",
Mestra da vida espiritual, sabe adaptar a formação das primeiras Oblatas ao
estado de vida de cada pessoa e aos seus dons naturais. Mantém uma
correspondência abundante e amigável com as suas colaboradoras. Rapidamente
abre novas casas em Paris, Montélimar, Lyon e Paray-le-Monial.
Vibra com os
acontecimentos do mundo, expressa um grande amor para com a Igreja, lê os
jornais diariamente, permanece atenta à leitura dos sinais dos tempos e, nas
suas lutas, nunca deixa de confessar o seu amor por Cristo e pelo mundo.
Depois de um tempo de
grande sofrimento e de união com a Paixão do Senhor, morre a 27 de junho de
1885 em Montluçon.
Fotos do trabalho das irmãs pelo mundo
Panamá
Luísa Teresa é proclamada "Beata" pelo Papa João Paulo II, em Roma, a 4 de novembro de 1990. A Igreja reconhece em Luísa Teresa: "o modelo de uma fé profundamente vivida e ativa”.
Podem conhecer-nos melhor através do site:
WWW// Instituto das Oblatas do
Coração de Jesus. pt
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