D.
Anacleto Oliveira faleceu aos 74 anos de idade, na sequência de um despiste de
automóvel na Autoestrada 2 (A2) perto de Almodóvar, que ocorreu no passado dia
18 de setembro.
Domingos Pinto – Lisboa
A
igreja católica em Portugal, e a diocese de Viana do Castelo, em particular,
choram a morte de D. Anacleto Oliveira, de 74 anos de idade.
Tudo
aconteceu na sequência de um despiste de automóvel, na Autoestrada 2 (A2) perto
de Almodóvar, que ocorreu no passado dia 18 de setembro, e era o único ocupante
da viatura.
As
exéquias fúnebres do Bispo de Viana do Castelo, estão marcadas para 22 de
setembro, pelas 15h00, na Sé Catedral, onde tem lugar uma “missa exequial,
presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.
Ouça a reportagem
Na
quarta-feira, a partir das 10h da manhã, na Sé Catedral de Leiria estará em
câmara ardente até às 15h. Os restos mortais irão a sepultar depois no
cemitério de Cortes, terra natal de D. Anacleto Oliveira.
D.
Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1946, na freguesia de Cortes, em
Leiria, e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1970; após a ordenação,
estudou Sagrada Escritura em Roma e na Alemanha, onde foi capelão de uma
comunidade portuguesa durante 10 anos.
O
Papa João Paulo II nomeou-o bispo para auxiliar de Lisboa em 2005, e a 11 de
junho de 2010 D. Anacleto Oliveira foi nomeado por Bento XVI como bispo de
Viana do Castelo, o quarto bispo da diocese do Alto Minho, criada pelo Papa
Paulo VI em 1977.
Na
Conferência Episcopal Portuguesa, o bispo de Viana do Castelo presidia
atualmente à Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade e à Comissão de
Tradução da Bíblia.
Em
agosto, D. Anacleto Oliveira tinha assinalado 10 anos de bispo de Viana do
Castelo e 50 de ordenação sacerdotal.
Têm
sido inúmeras as reações e sentimentos de pesar por esta perda para igreja,
desde logo D. José Ornelas, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa que
em declarações á agência Ecclesia destaca o percurso «muito fecundo» de serviço
do bispo de Viana do Castelo, falando na perda de “um grande bispo e um grande
amigo”.
Também
a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) expressa “grande tristeza” perante a
notícia do falecimento de D. Anacleto Oliveira.
“Eram
conhecidas as competências de D. Anacleto como biblista e homem de cultura,
constantemente atento às realidades concretas da nossa sociedade, extremamente
dedicado aos sacerdotes e aos fiéis que servia pastoralmente, sempre solícito
nas ações comuns da Igreja em Portugal”, refere uma nota do organismo católico.
Por
sua vez o Cardeal-Patriarca de Lisboa manifestou a sua tristeza pela morte de
D. Anacleto Oliveira elogiando o seu trabalho “incansável”.
Em
declarações à Ecclesia, o Patriarca de Lisboa sublinha que teve várias ocasiões
de colaborar com D. Anacleto Oliveira e “apreciar o seu trabalho, quer na
diocese quer na Conferência, concretamente no âmbito da Liturgia, um trabalho
sempre incansável, exigente, meticuloso, generoso”.
Ainda
em foco a reação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que
lamenta em comunicado a «morte repentina e trágica» de D. Anacleto Oliveira.
Fonte: Vatican News
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