O cristão, como toda pessoa humana, é templo do espírito Santo. Jesus segundo o livro sagrado na parábola do juízo final, apresenta Jesus que se identifica com os sofredores deste mundo. Texto que geralmente causa um frio na barriga, mas com a nossa insensibilidade passa despercebido em nossas vaidades litúrgica e humana que despreza os sofredores dificilmente se atenta a este "detalhe."
No tempo quaresmal que começa com o texto das tentações que Jesus sofreu da parte de Satanás travestido de um grande conhecedor da palavra de Deus, mas não praticante é de assustar. No tríduo pascal rompe-se com toda lógica de poder, de lucro e dinheiro. Ele mesmo é vendido como escravo para nos libertar das nossas escravidões.
O tempo pascal, o tempo por excelência, nos lembra que o nosso medo do fracasso da cruz (discípulos de Emaús) é vencido quando nos dispomos a acolher o outro que abre nossos olhos para a partilha e vence o medo de doar a nossa vida.
Hoje, os adoradores do dinheiro e do lucro perseguem todos aqueles que denunciam as injustiças sociais. O poder do testemunho do papa Francisco tem incomodado muita gente dentro e fora da igreja. O segredo do profetismo de todo cristão e também do Papa Francisco é a tentativa de unir fé e vida, o que geralmente andam por caminho opostos. Tudo isso ficou mais claro, quando ele anunciou uma proposta de uma economia que gere vida e não apenas lucros e exploração dos mais pobres.
Nos dias atuais, mais do que palavras, os gestos concretos e atitudes do Papa Francisco tem feito lembrar que os gestos e as palavras de Jesus Cristo podem ser vividas mesmo com todas as perseguições que dela decorrem sem perder a alegria.
Antonio Rodrigues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário