Arcebispo
de Colombo, cardeal Malcolm Ranjith. Foto da página de Facebook da diocese de
Colombo, Sri Lanka.
O
arcebispo de Colombo, cardeal Malcolm Ranjith, denunciou publicamente a prisão
do ativista Shehan Malaka Gamage como um “sequestro” e acusou o Governo de se
concentrar na repressão dos que criticam o seu fracasso na investigação dos
atentados da Páscoa de 2019, em vez de investigar com seriedade o que se
passou, noticiou o Crux nesta terça, 15 de fevereiro.
Gamage
foi libertado por ordem do tribunal pouco depois do cardeal ter tornado pública
a sua declaração em que afirmava de novo que os políticos no poder usaram os
ataques de 2019 para forçar uma mudança de governo no final daquele ano e que
os responsáveis pela polícia “não conseguiram prender os verdadeiros
conspiradores por trás dos sangrentos atentados de Páscoa de 2019”, apesar de
terem prendido e acusado alguns elementos diretamente envolvidos nos ataques.
Em vez disso, acrescentou Ranjith, “prendiam aqueles que exigem justiça”.
Os
atentados de 21 de abril de 2019 (em três igrejas e três hotéis) mataram 260
pessoas. Militantes islâmicos extremistas locais foram responsabilizados pelos
seis ataques suicidas.
Fonte:setemargens.
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