Papa Francisco completou ontem dia 17 de dezembro 86 anos.
No dia do aniversário do Papa
Francisco, respondamos de maneira mais intensa aos seus constantes apelos:
"Por favor, não se esqueçam de rezar por mim"
Bianca Fraccalvieri - Vatican
News
“Por favor, não se esqueçam de
rezar por mim!”
Talvez este seja o presente que
podemos oferecer ao aniversariante do dia: o Papa Francisco.
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Sabe-se que o Pontífice não ama
particularmente festas autocelebrativas, mas a vida é sempre algo a se
valorizar. E não é todo dia que celebramos 86 anos!
Estamos acostumados com os pedidos
de oração do Santo Padre em quase todos os discursos, até mesmo a
interlocutores sem religião, aos quais pede "energias positivas". Que
hoje então rezemos de maneira mais intensa pelo nosso pastor.
Francisco, na verdade, prefere
celebrar outra data: a de sua ordenação sacerdotal. Poucos dias atrás, no dia
13 de dezembro, ele completou 53 anos como sacerdote.
Mais de cinco décadas vividas sobre
quatro fundamentos: misericórdia, sonho, sorriso e gratidão.
A sua vocação nasceu muito jovem,
aos 17 anos, durante uma confissão com um sacerdote que o futuro Pontífice nem
conhecia. Era 21 de setembro de 1953, memória litúrgica de São Mateus, o
publicano convertido por Jesus, e nesse ato penitencial o jovem Jorge experimenta
a misericórdia de Deus.
"Depois da confissão",
revelou Francisco em 18 de maio de 2013, "senti que algo mudou. Eu não era
o mesmo. Tinha ouvido como uma voz, um chamado: estava convencido de que devia
ser sacerdote".
Não é de surpreender que seu lema episcopal
e depois pontifício seja precisamente "Miserando atque eligendo"
("Olhou para ele com misericórdia e o escolheu"), ou seja, um trecho
de uma homilia de São Beda, o Venerável, que comenta o episódio evangélico da
vocação de São Mateus.
Em 13 de dezembro de 1969, Jorge
Mario Bergoglio foi ordenado sacerdote pelo arcebispo Ramón José Castellano.
O apelo à misericórdia ressoa
frequentemente nos discursos de Francisco: "O sacerdote é um homem de
misericórdia e compaixão, próximo do seu povo e servidor de todos".
E ainda, o sacerdote é "um
homem de Deus 24 horas por dia, não um homem do sagrado quando usa os
paramentos".
Nas palavras do Papa, todo sacerdote
deve ser também um sonhador, como São José: "Não sonhador no sentido de
quem tem a cabeça nas nuvens, desligado da realidade", mas os sacerdotes
devem “saber sonhar a comunidade que ama, não se limitar a querer preservar o
que existe".
Enfim, os sacerdotes não devem ser
"super-homens com sonhos de grandeza", mas "pastores com cheiro
das ovelhas".
Parabéns, Santo Padre!
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