Comissão Episcopal para Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira, o relatório “Mutirão em
defesa da vida dos povos e seus territórios no Maranhão”, material que expressa
o resultado da missão que levantou a realidade às violações de direito e da
dignidade humana que vem impactando vida de 35 comunidades de povos
tradicionais, em seis municípios maranhenses: São Luís, Arari, Brejo, Caxias,
São João Soter e Buriti.
A escuta se deu entre os dias 20 e 25 de junho de 2022, a partir de uma
mobilização da 6ª Semana Social Brasileira. A Comissão mobilizou o regional
Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, o
Conselho Nacional do Laicato do Brasil, a Pastoral Operária, a Rede Jubileu Sul
Brasil, a Articulação das Pastorais Sociais e a Rede Eclesial Pan-Amazônica do
Maranhão neste Mutirão em Defesa da Vida dos povos e seus territórios no
Maranhão.
Violência
contra comunidades
Presidente da Comissão Sociotransformadora da CNBB
apresenta relatório. | Foto: Luiz Lopes – Ascom CNBB.
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) aprovou, a quarta-feira, 22 de março, o envio de uma ajuda humanitária
no valor de 100 mil reais para a comunidade tradicional Baixão dos Rochas, no
município de São Benedito do Rio Preto, no Maranhão, uma das 35 visitas na
missão e que foi atacada por homens armados que incendiaram casas e expulsaram
moradores.
O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal
para Ação Sociotransformadora da CNBB, dom José Valdeci dos Santos Mendes, fala
sobre o relatório. “No Maranhão impera a violência contra as comunidades
tradicionais e a Casa Comum. Nesta missão, descobrimos e constatamos violência
contra homens e mulheres, assassinatos, grilagem de terra e, em certos casos,
com a conivência de autoridades públicas”, disse.
Acesse o relatório na íntegra (aqui)
Fonte:cnbb.org.br
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