A
ativista sueca, hoje com 20 anos, tornou-se mundialmente conhecida em 2018 ao
promover greves pelo clima nas escolas, que estiveram a origem do movimento
internacional “Fridays for Future”. Foto © Raph_PH via Wikimedia Commons.
A
Faculdade de Teologia da Universidade de Helsínquia (Finlândia) vai atribuir o
doutoramento Honoris
Causa à ativista Greta Thunberg pelo seu “trabalho infalível e
coerente pelo futuro do nosso planeta”. A jovem receberá o título a 9 de junho,
juntamente com outros sete homenageados, entre os quais se encontra o
ex-presidente da Federação Luterana Mundial, o bispo emérito Munib Younan.
O
título visa reconhecer, segundo a Universidade, o esforço de Thunberg “para mudar a
nossa vida quotidiana como membros de comunidades e sociedades, mas sobretudo
como seres humanos”.
A
ativista sueca, hoje com 20 anos, tornou-se mundialmente conhecida em 2018 ao
promover greves pelo clima nas escolas e manifestações frente ao Parlamento
Europeu, as quais estiveram na origem do movimento internacional “Fridays for
Future” (“Sextas pelo futuro”).
Em
2019, durante a sua estadia em Roma para liderar uma manifestação estudantil na
Piazza del Popolo, Greta Thunberg assistiu à audiência geral na Praça de São
Pedro e no final o Papa fez questão de ir cumprimentá-la, tendo-lhe pedido:
“Continua a lutar!”.
Em
2021, Francisco voltou a reconhecer a importância do trabalho de
Thunberg, durante a conferência de jovens pelo clima Youth4Climate, que
antecedeu a Cop26 em Glasgow (Escócia).
E
não foi o único líder religioso a fazê-lo. O jornal Religión Digital recorda que, em 2019, o bispo
alemão Heiner Willmer disse que Thunberg era para ele “como uma profetisa” e,
uns meses mais tarde, o também germânico Franz Jung, bispo de Würzburg,
comparou a ativista climática ao “David bíblico”.
No
mesmo ano, o cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Serviço do
Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, elogiou no Vaticano o papel da ativista sueca na
defesa do ambiente. “Mais do que um modelo, é uma testemunha deste compromisso
na salvaguarda do ambiente e cuidado com a casa comum”, afirmou o cardeal
ganês, defendendo ser necessário superar a “separação” que muitas vezes surge
entre “atenção ao meio ambiente e a fé”.
Fonte:setemargens
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