sábado, 25 de março de 2023

GRETA THUNBERG SERÁ DOUTORA HONORIS CAUSA EM TEOLOGIA POR DEFENDER A CASA COMUM

A ativista sueca, hoje com 20 anos, tornou-se mundialmente conhecida em 2018 ao promover greves pelo clima nas escolas, que estiveram a origem do movimento internacional “Fridays for Future”. Foto © Raph_PH via Wikimedia Commons.
 
A Faculdade de Teologia da Universidade de Helsínquia (Finlândia) vai atribuir o doutoramento Honoris Causa à ativista Greta Thunberg pelo seu “trabalho infalível e coerente pelo futuro do nosso planeta”. A jovem receberá o título a 9 de junho, juntamente com outros sete homenageados, entre os quais se encontra o ex-presidente da Federação Luterana Mundial, o bispo emérito Munib Younan.
O título visa reconhecer, segundo a Universidade, o esforço de Thunberg “para mudar a nossa vida quotidiana como membros de comunidades e sociedades, mas sobretudo como seres humanos”.
A ativista sueca, hoje com 20 anos, tornou-se mundialmente conhecida em 2018 ao promover greves pelo clima nas escolas e manifestações frente ao Parlamento Europeu, as quais estiveram na origem do movimento internacional “Fridays for Future” (“Sextas pelo futuro”).
Em 2019, durante a sua estadia em Roma para liderar uma manifestação estudantil na Piazza del Popolo, Greta Thunberg assistiu à audiência geral na Praça de São Pedro e no final o Papa fez questão de ir cumprimentá-la, tendo-lhe pedido: “Continua a lutar!”. 
Em 2021, Francisco voltou a reconhecer a importância do trabalho de Thunberg, durante a conferência de jovens pelo clima Youth4Climate, que antecedeu a Cop26 em Glasgow (Escócia).
E não foi o único líder religioso a fazê-lo. O jornal Religión Digital recorda que, em 2019, o bispo alemão Heiner Willmer disse que Thunberg era para ele “como uma profetisa” e, uns meses mais tarde, o também germânico Franz Jung, bispo de Würzburg, comparou a ativista climática ao “David bíblico”.
No mesmo ano, o cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, elogiou no Vaticano o papel da ativista sueca na defesa do ambiente. “Mais do que um modelo, é uma testemunha deste compromisso na salvaguarda do ambiente e cuidado com a casa comum”, afirmou o cardeal ganês, defendendo ser necessário superar a “separação” que muitas vezes surge entre “atenção ao meio ambiente e a fé”.
Fonte:setemargens

 

 


 

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